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Ninguém quer mais apertar botão, o chat é o futuro das interfaces

Julio Guadagnim
há 6 meses
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Independente de qual smartphone você tem, ele definitivamente veio com aplicativos de anotações instalado, Estamos falando do seu *notas* do iPhone, do seu Google Keep, etc. Talvez você inclusive já tenha baixado algum app desses como um Evernote por exemplo e utilizado de um desses para seus lembretes diários e afins. Agora, algo que da pra ter certeza é que você ou alguém que você conhece utiliza nada mais do que o Whatsapp pra fazer anotações.


Isso mesmo, o bom e velho Whatsapp, um app que dificilmente planejava ter seus usuários mandando item a item das suas listas de mercado em conversas com seu próprio contato, mas que definitivamente virou um costume bem corriqueiro para milhões de brasileiros.


Mas por que isso é uma realidade? O fato é que como desenvolvedores, nunca sabemos o que os usuários vão fazer com as aplicações que desenvolvemos. No entanto, uma vez que se apropriam de uma funcionalidade e a mesma passa a gerar valor para eles, o caminho é buscar entender e abraçar a ideia.


Mark Zuckerberg, o fundador do que hoje chamamos de Meta, diz que mandar mensagens é uma das poucas coisas que fazemos mais do que mexer em redes sociais. Nos últimos anos, a familiaridade construída com aplicações de chat é incomparável.


A conclusão que tiramos disso é que teremos cada vez mais a estrutura de chat em funções que vão além de conversar com nossos amigos e familiares. Um bom exemplo disso é o próprio ChatGPT, que, se pensarmos de forma bem simplificada, disponibiliza um chat para que seu usuários mandem e recebam texto de seu modelo de inteligência artificial.


Dentre redes sociais, apps de conversa e modelos de I.A., cria-se um mundo em que tanto jovens que estão entrando no mercado de trabalho quanto seus pais, muitas vezes, não sabem como fazer um planilha no Excel ou editar um documento no Word, quem dirá mexer em um sistema mais complexo quanto um ERP, mas, definitivamente, sabem mexer seus dedos no teclado e mandar mensagens pra onde precisar.


Além disso, não só de teclados vivem os chats. A voz tem ganhado uma porcentagem significativa das interações com interface, seja para pesquisas quanto para os famosos áudios do WhatsApp. A distância que a pandemia provocou aproximou ainda mais as pessoas de aplicativos nos quais falar se tornou obrigatório.


O fato é que as coisas estão sempre mais conectadas, é cada vez mais comum ver pessoas utilizando assistants como a Siri e a Alexa para interagir com seus calendários, executar ações automatizadas dentro de suas casas, além de uma gama de possibilidades que vem junto com essas ferramentas.


A estrutura de conversa continua se popularizando e ganhando espaço que jamais foi imaginada. Ninguém mais quer apertar botão em tela, se não fala, não escuta e não responde, já não serve mais pra muita gente. O tempo de atenção está ficando curto e as exigências de conveniência aumentam cada vez mais. O que o seu negócio está fazendo para acompanhar essa tendência?

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